O que é o pé diabético? Quais são os sintomas iniciais e qual o tratamento adequado?

Você sabe o que é o pé diabético, quais são os seus sintomas e o tratamento adequado? Dificilmente nós costumamos dar atenção para a saúde dos pés, contudo, sabia que existem muitas enfermidades, como o pé diabético, que podem causar muitos males a sociedade?

Se você acha que pode estar com pé diabético, não se preocupe, eu criei este artigo para esclarecer quais são os sintomas iniciais e como tratar essa doença adequadamente. Portanto, continue a leitura deste artigo e descubra tudo sobre os sintomas e tratamento do pé diabético!

Pé diabético: o que é?

O diabetes é uma doença causada pelo alto nível de glicose no sangue e isso pode afetar os nervos e articulações dos membros inferiores. Em outras palavras, o nível elevado e sem controle de açúcar na corrente sanguínea pode resultar no pé diabético.

Em muitos casos, o pé diabético começa com pequenas feridas e úlceras que levam muito tempo para cicatrizar, dessa forma, aumenta o risco de infecções e até de amputação. Esses problemas de circulação na corrente sanguínea podem causar inúmeros sintomas para as pessoas que possuem o pé diabético.

Conheça agora os sintomas iniciais e como cuidar do pé diabético.

Sintomas do pé diabético

Além de causar feridas e úlceras, os principais sintomas do pé diabético são dores na região das pernas, formigamentos, agulhadas, queimações e perda da sensibilidade dos pés. Além disso, outros sintomas iniciais do pé diabético são o inchaço nessa região, ressecamento, bem como, podem apresentar uma coloração azulada.

Em estágios mais avançados, o pé diabético pode causar:

• Alteração na estrutura óssea que faz com que os pés fiquem mais “planos”, dessa forma, se torna mais difícil realizar ações simples como manter-se em pé;

• Acúmulo de secreção e pus na região onde haviam feridas;

• A morte dos tecidos, também chamada de gangrena;

• Mal odor nos pés;

• Aumento da temperatura na região;

• Infecção nos ossos (osteomielite).

Ao perceber desses sintomas, você deve procurar um cirurgião vascular imediatamente, assim, ele fará o diagnóstico para entender qual o estágio da doença e quais os tratamentos a serem feitos.

Qual o tratamento do pé diabético?

Antes de mais nada, para entender como tratar o pé diabético, eu vou explicar quais são as escalas utilizadas para definir o estágio da doença, vamos lá?

A primeira é a chamada “escala de Wagner”, ela é composta por 6 graus que representam o quão grave é o quadro do paciente de pé diabético.

• Grau 0: não apresenta feridas ou úlceras na região dos pés;

• Grau I: este grau apresenta úlcera, porém, em estágio inicial;

• Grau II: presença de úlcera em uma camada mais profunda, podendo comprometer os tendões;

• Grau III: apresenta úlcera a um nível muito profundo, com risco de comprometer o tecido ósseo;

• Grau IV: gangrena localizada, possui altos riscos de amputação;

• Grau V: o mais grave dos estágios, apresenta gangrena do pé e, nesta etapa, a amputação se torna a maneira mais eficaz de como tratar o pé diabético.

Da mesma forma, a escala desenvolvida pela Universidade do Texas é a mais utilizada atualmente. Ela é composta pela classificação das lesões do pé diabético de acordo com o nível de profundidade e presença de infecção. Por exemplo, as lesões de grau 0 que se encontram no estágio A são as mais leves, enquanto as feridas de grau 3 em estágio D são as mais graves.

Para tratar o pé diabético, o angiologista deverá analisar o caso de pé diabético e os sintomas apresentados, levando em consideração o estágio em que a doença se encontra. Algumas das etapas do tratamento do pé diabético são:

• Aplicação de antibióticos;

• Uso de pomadas antimicrobianas na região afetada;

• Alterações na dieta ou nas receitas médicas visando controlar o diabetes;

• Utilização diária de curativo da ferida.

Quando o paciente procura por ajuda de um especialista logo no estágio inicial do pé diabético, o tratamento se torna mais simples. Por outro lado, quando o tratamento é iniciado em um estágio mais avançado, é preciso realizar um tratamento cirúrgico para retirar a região afetada da pele. Porém, procurar um médico especialista depois de um tempo ou não cumprir o tratamento do pé diabético de forma adequada, pode resultar na amputação dos pés.

Como prevenir o pé diabético?

Atualmente, algumas pessoas ainda possuem dúvidas sobre como cuidar do pé diabético e quais ações podem ser tomadas para o tratamento dos sintomas. Separei abaixo, algumas formas que irão contribuir (e até mesmo evitar) os tratamentos clínicos ou cirúrgicos da doença. Esses cuidados são:

• Examine, todos os dias, os pés para verificar se há alterações ou lesões. Você pode fazer isso sozinho ou com ajuda de alguém da sua confiança;

• Mantenha a limpeza dos pés, lavando-os diariamente, porém, deixe a região entre os dados seca para prevenir o risco de infecções;

• Ande sempre calçado (mesmo dentro de casa), protegendo os pés com meias e sapatos sem costuras internas;

• Caso você ainda não apresente nenhum sintoma do pé diabético, busque sempre mexer os seus dedos e faça exercícios regularmente;

• Mantenha as unhas dos pés sempre cortadas, lembrando que é importante deixa-las retas, pois, caso fiquem arredondadas, podem crescer para dentro e gerar infecções;

• Busque tratar os calos e joanetes com bastante cuidado, afinal, raspar calos ou tirar excesso de pede pode causar infecções naquela região;

• Hidrate a pele dos pés e pernas constantemente;

• Proteja a região dos pés de temperaturas extremas, seja no calou ou no frio, pois elas podem danificar os seus pés;

• Evite fumar, afinal, o uso do cigarro compromete a circulação sanguínea de forma negativa, ou seja, esse hábito pode piorar ainda mais esses problemas.

Conclusão

O pé diabético, assim como muitas doenças vasculares, pode ser evitado com o auxílio de um especialista em uma fase inicial da doença. Portanto, se você notou que possui alguns sintomas de pé diabético, entre em contato comigo para agendar uma consulta agora mesmo!

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